quarta-feira, 27 de abril de 2011

Texto Sobre Índios - Aula de Literatura

Era um dia ensolarado num terra desconhecida, que futuramente iria se chamar “Brasil”. Nesta terra, havia habitantes desconhecidos, porém muito alegres e felizes com tudo o que tinham: uma terra maravilhosa e a liberdade.
Apesar de toda a tranquilidade que desfrutavam estes habitantes, num certo dia, ela se findou. Neste dia, ensolarado ou não, navegações portuguesas atracaram em uma baía, agora chamada de Porto Seguro. Ao andarem pelas terras recém-encontradas, percebem os nativos e seus costumes diferentes e inusitados, logo se encantam pelas maravilhas daquela terra, logo a chamando de paraíso... e os nativos, bom...isto veremos ao longo do texto...
Havia um homem abordo da navegação que tinha sido designado a contar todos os fatos e acontecimentos ocorridos nesta expedição, este enviaria uma carta ao rei com todos os detalhes do que vira, e, séculos mais tarde, o conheceríamos pela Carta de Pero Vaz de Caminha, que respectivamente a fez. Nesta carta, vemos uma parte do que este escreveu, contando seu ponto de vista sobre a nova terra descoberta e seus ilustres habitantes:
“Viu um deles umas contas de rosários, bancas; fez um sinal que lhas desses, e folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço; e depois tirou-as e meteu-as em volta do braço, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do capitão, como se dariam ouro por aquilo.” (A Carta, de Pero Vaz de Caminha, pág. 4)
Com vimos, esta foi a propaganda, digo enganosa, que veio ser feita do nosso presente país...
Em contrapartida a esta carta, vemos uma música composta por uma banda nacional em meados dos anos 80, que protesta contra o que esta carta dizia, fala sobre o que não foi dito e sim omitido: a opinião dos próprios nativos, ao serem expulsos da própria terra, de morrerem por culpa das doenças trazidas destes conquistadores europeus e ainda a violência que enfrentaram ao não cederem perante maus tratos e a escravidão... neste pequeno trecho da música, vemos um pouco sobre isto:
Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha”
(música Índios, Legião Urbana, 1986)

Analisando estes dois trechos, vemos duas opiniões e dois lados. Vemos a opinião de quem a muito tem, mas mesmo assim procura ter mais ainda do que possui pensado ou não nas consequências futuras. De outro lado, temos pessoas inocentes que foram vítimas de uma colonização de exploração, que sofreu por perder tudo o que tinha e por virar escravo, perder seu espaço, boa parte de sua cultura, tendo consequências que ainda duram, mesmo 511 anos depois de todo o acontecimento deste “achamento” do Brasil.

Bom, no que concluo estes pensamentos, percebo que a música conseguiu mostrar o que não havia sido dito até então pelo relato da carta, e que sempre nos lembraremos das inúmeras consequências destes atos incalculados.

Nayra Larissa

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